O Pinscher é considerada a menor raça de cães de guarda pela Federação Cinológica Internacional, que o classifica no grupo 2, onde estão também o Dobermann, Rottweiler, Mastiff, Boxer e Dogue Alemão. No Brasil, o Pinscher é uma das raças mais populares apesar de não estar entre as 10 mais registradas pela CBKC. Isso se explica pela grande quantidade de filhotes gerados sem registro oficial (sem o famoso pedigree) e até mesmo a partir do cruzamento de Pinscher com outro pequeno, o Chihuahua. Além do tamanho, que possibilita que conviva em praticamente qualquer ambiente, seu pelo curto também pode ser considerado um ponto altamente positivo para quem quer um cão pequeno mas não tem tempo para cuidar de uma pelagem como a dos Yorkshires.
É um cão muito ativo, com enorme energia e vitalidade e um apego ao dono igualmente forte. Curioso e brincalhão, o Pinscher apesar de seu tamanho diminuto não é um cão 100% recomendável para crianças, uma vez que no calor da brincadeira, estas podem acabar machucando o cachorro que, por sua vez, sentindo-se ameaçado pode "revidar". No entanto se o cão for criado junto com crianças que "saibam brincar" será um parceiro excelente em função de sua energia e vitalidade.
Segundo os criadores, os maiores problemas do Pinscher são os donos, que desde muito cedo e mesmo sem perceberem acabam incentivando comportamentos extremados por acharem graça naqueles pequenos rosnando e latindo como se fossem gigantes. E, uma vez a associação feita, corrigir o problema quando os cães se tornam adultos é muito mais difícil. Talvez essa confusão ocorra porque muitos donos acreditem que por seu tamanho o Pinscher seja apenas um cão de companhia (o American Kennel Club classifica o Pinscher como cão de luxo).
Ainda quanto à energia extrema dos Pinschers, sabe-se que quanto menor o tamanho de um animal, mais intenso é seu metabolismo e mais energias eles são capazes de queimar, mas ainda assim, há limites claros entre um metabolismo alto e um cão hiperativo ou excessivamente agressivo. Outro fator que levou a uma certa intensificação da agitação foram as muitas mestiçagens que ocorreram não apenas entre os Pinschers e os Chihuahuas, mas entre os Pinscher e os Terriers Brasileiros (Fox Paulistinha).
De modo geral, pode-se identificar quando há misturas da seguinte maneira:
Outra dica importante é não escolher os de menor tamanho. Isso porque o padrão da raça limita o tamanho em 25cm. Abaixo disso, além do risco de cães mais agitados, as proporções físicas tendem a ser menos perfeitas. Fêmeas muito pequenas podem também sofrer complicações durante o parto. Procure também conhecer os pais do seu futuro filhote e verificar se não são agressivos e latidores.
Outro cuidado importante com o filhote é não deixar ao seu alcance pequenos objetos que podem facilmente ser engolidos, como clips e moedas. Da mesma forma, caso o filhote tenha acesso a jardins, todo o cuidado é pouco com frestas em cercas e portões, já que sendo curioso e destemido, pode facilmente escapar por pequenos buracos. Os problemas mais comuns ao Pinscher são os que atingem raças pequenas.
Além disso os donos de Pinscher devem tomar especial cuidado com a alimentação de seus cães evitando gordura ou temperos que podem provocar infecção intestinal grave, com sangue nas fezes. |
domingo, 28 de agosto de 2011
Pinscher Miniatura
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